quinta-feira, dezembro 1

Cadeias de Montanhas

• Cordilheira do Atlas

A cordilheira do Atlas é uma cadeia de montanhas no noroeste da África que se estende por 2400 km através de Marrocos, da Argélia e da Tunísia, e inclui Gibraltar. O pico mais alto é o Jbel Toubkal, com 4167 m,no sul de Marrocos. As montanhas do Atlas separam as margens do Mar Mediterrâneo e do oceano Atlântico do deserto do Saara. A população dessas montanhas é constituída principalmente de berberes em Marrocos e de árabes na Argélia.

• O Atlas se divide em três maciços principais, que se subdividem em varias cordilheiras:

• O Atlas marroquino (Marrocos):
- o Atlas Médio (3356 m, Marrocos)
- o Alto Atlas (4167 m, Marrocos)
- o Pequeno Atlas (3305 m, Marrocos)
• O Atlas saarense (Argélia e Tunísia):
- os montes Aurés (monte Chelia 2328 m, Argélia)
- A Dorsal Tunisiana (Djebel Chambi 1544 m, Tunísia)
• O Atlas Telliano (Argelia e Tunísia):
- o Djurdjura (2308 m, Argélia)
- o Ouarsenis (1985 m, Argélia)

•Cordilheira do Atlas.


• A Cadeia do Cabo, na África do Sul. É de formação antiga, culminando nos Montes Drakensberg com mais de 3 400 metros de altura.




Cordilheiras Karoo, uma das paisagens da África do Sul.
O continente africano tem centenas de rios. Alguns exemplos são: rio Nilo, rio Zambeze, rio Congo, rio Ganges entre outros.





Rio Nilo

O rio Nilo é o mai0or rio da África, e o segundo maior do mundo. É localizadono no nordeste do continente africano, e sua bacia hidrografica ocupa uma área de 3.349ooo km² .

Rio Zambeze
O rio Zambeze tem 2.750 km de comprimento. Existem 2 grandes barragens no rio Zambeze: Kariba e Cahora Bassa. Estas barragens são uma das maiores fontes de energia elétricapara a sub-região da África Austral e suas albufeirassão igualmente palco de importantes pescarias.

Rio Congo
O rio Congo é o segundo maior rio da África, e o sétimo maior do mundo, com extensão total de 4.700 km. É o segundo do mundo em volume de água.

Rio Ganges
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O rio Ganges possui uma extensão de aproximadamente 3.000 km. Para muitos seguidores da religião hindu, o Ganges é sagrado. É comum ver corpos humanos e de animais boiando no rio, por esse e outros motivos Ganges é considerado um rio muito poluído.

quarta-feira, novembro 30

Desertos Africanos

Deserto do Saara
Deserto Tadrart Acacus na Líbia, parte do Saara.
O deserto do Saara é o maior deserto quente do mundo, e oficialmente é o segundo maior deserto da Terra, logo após da Antártica, pois esta última também é um deserto. Localizado no Norte da África, tem uma área total de 9 065 000 km², sendo sua área equiparável à da Europa (10 400 000 km²) e à área dos Estados Unidos, e maior que a área de muitos países continentais tais como Brasil, Austrália e Índia.

Deserto da Líbia
O Deserto da Líbia é um deserto africano que está localizado ao norte e leste do deserto do Saara e ocupa o sudoeste do Egito, leste da Líbia e noroeste do Sudão. Abrange uma área de aproximadamente 1 100 000 km² e tem mais ou menos a forma de um retângulo no mapa.
Este deserto é formado praticamente apenas de areia e rocha plana, e é habitado pelos Onussis. A vida selvagem predominante são serpentes terrestres e escorpiões.

Deserto da Arábia

Esta região possui pouca biodiversidade, embora algumas plantas crescem lá. Muitas espécies, como gazelas, uma espécie de gato, camundongos e lagartos e espécies em risco de extinção como as hienas, chacal (da família dos lobos) , texugos (da família dos roedores), devido à caça, invasão e destruição do habitat. Devido à grande exploração e destruição do território, a vida animal ali já está comprometida.
Esta região foi vítima de uma enorme crise ambiental: a sabotagem do petróleo do Kuwait que causou enormes derrames de hidrocarbonetos que causou a libertação de toxinas para a atmosfera na década de 1990.Armas utilizadas pelos os E.U. durante a guerra do Golfo também representa um enorme risco para a estabilidade ambiental da área.
Deserto de Kalahari
O Kalahari ou Calaari é um deserto localizado no Sul da África, com cerca de 900.000 km² distribuídos por Botswana, Namíbia e África do Sul.

População
o povo africano dividi-se em vários grupos étnicos.

Norte: na região setentrional (ao norte do deserto do Saara),isto é,Marrocos ao Egito,vivem os povos mediterrâneos (caucasóides e semi-tas) e também estão presentes elementos negróides. Esta África é a chamada “África branca” .África setentrional tem forte presente de elementos Árabes,em virtude do islamismo em seu padrão construtivo.
O Islamismo é a região predominante.
Sul : ao sul do Saara.A áfrica é denominada de África Sulsaariana ou de “África negra”.Na região da selva equatorial,habituam os pigmeus.
Nas áreas de desertos os bosquímanas e hotentotes,também nos planaltos mediterrâneos.Os sudeneses nas savanas.
Na áfrica central e austral (do sul) predominam os grupos bantos.
Os milioticos ocupam a bacia do alto ”Nilo Branco” e planaltos vizinhos.
Grupos mongolóides habitam a ilha de Madagascar.
Esta é uma lista de grupos étnicos da África.

A
Abjalang - Achi - Adangmé - Adio - Afar - Afo - Aka - Akan - Aku - Akwaim - Akyem - Alagya - Aman - Amhara - Amba - Ambo - Angoni - Anga - Ankwé - Annang - Ano - Anyi – Arabe -Asarté - Ashanti - Attié- Aulliminden - Aushi - Avikam - Azande
B
Babessi - Bamessing - Babukur - Babwa - Badiaranké - Bafang - Bafo - Bafut - Baga - Bagam - Bagami - Baganda - Bailundu - Baïnouk - Baka - Balante - Bamana - Bamenda - Bamum –Bandial - Bandjoun - Banga - Banki - Bambaras - Bamiléké - Bamoun - Banda - Bandia - Bangi - Bantos - Banyun - Baoulé - Barambo - Barawa - Bargu - Basaa - Bashi - Bassa - Bassari- Baulé - Bédouins - Bejas - Bélé - Bemba - Bembé - Béna - Béna-Kalundwé - Bengé - Berbère - Beron - Bétammaribé - Bété - Béti - Betsi - Bijago - Binga - Bini - Bira - Bobo - Bobo-Fing - Bodo - Bôeres - Bokala - Bolemba - Bolia - Bomwali - Boni - Bonjo - Borana - Boudouma - Boyéla - Bozaka - Bozo - Brong - Budja - Budu - Bulu - Bunu - Bura-Pabir - Busansé -Busoga – Bwa
C
Chaga - Chamba - Chaoui - Chara - Chenoui - Chéwa - Chleuh - Chokwé -Chopi - Chuka – Coniagui
D
Daba - Dagomba - Dakakari - Dakpa - Dama - Dan - Defaka - Djerma - Dendi - Denkyira - Diawara - Dido - Dinka - Diola - Djerma - Doé - Dogari - Dogons - Dondo - Doyayo - Duala -Duma - Dyula – Dzing
E
Ebira - Ébrié - Edo - Efik - Ejagham - Eket - Ekoi - Ekonda - Eleme - Enya - Esan - Eton - Etsakor - Ewés – Ewondo
F
Fang - Fali - Fanti - Fingo - Floups - Fons - Foulankriabé - Four - Fra-Fra - Fulani - Fulani-Adamawa - Fulani-Baudri - Fulani-Borgu - Fulani-Bornu - Fulani-Liptako - Fulani-Macina - Fulani-Sokoto – Fur
G
Ga - Ganda - Gaya - Gbaya - Gbé - Gbundi - Géléba - Giriama - Gisu - Giziga - Gogo - Goin - Gopla - Gouro - Grébo - Guang - Gurma - Guro - Gurunsi - Gusii – Gwari
H
Ha - Hadimu - Hadza - Hauçás - Haya - Héhé - Hemba - Henga - Hererós - Himba - Holo-Holo - Hongwé - Huambo - Huana - Hum - Huna - Hurutsé – Hútus
I
Ha - Hadimu - Hadza - Hauçás - Haya - Héhé - Hemba - Henga - Hererós - Himba - Holo-Holo - Hongwé - Huambo - Huana - Hum - Huna - Hurutsé – Hútus
J
Jaba - Jallobé - Jalonké - Jarawa - Jola – Jukun
K
Kabyles - Kaguru - Kahé - Kako - Kalanga - Kalebwé - Kalenjin - Kamba - Kambari - Kandé - Kanuris - Kanyok - Kaondé - Kapsiki - Kara - Kasena - Kawendi -Kgatla - Khassonkés -Khoisan - Kikuyu - Kilba - Kilengé - Kilinka - Kim - Kimbu - Kimbundu - Kinga - Kipungu - Kirdi - Kofyar - Koko - Kom - Koma - Kombé - Komo - Kongo - Konjo - Konkomba - Konongo -Konso - Kopten - Koro - Kossi - Kota - Kountas - Kourteï - Kpelle - Kreish - Krobo - Kru - Kuanyama - Kuba - Kumdu - Kunda - Kung - Kurumba - Kusasi - Kusu - Kutu - Kwahu - Kwale -Kwangé - Kwélé - Kwéré
L
Laka - Lali - Langa - Lango - Laobé - Laobé Lana - Laobé Gorworo - Léga - Lendu - Lengola - Li - Limpopo - Lingala - Lobala - Lobi - Logoli - Loko - Loma - Lombo - Londa - Lovedu - Lozi -Luba - Luéna - Luembé - Lugbara - Luguru - Lulua - Lunda - Lundu - Luo – Luhya
M
Maasai - Madi - Maka - Makhuwa - Makondé - Malinkés - Makua - Mama - Mambila - Mamvu - Mandingues - Manganja - Mangbétu - Manjaques - Mano - Manyéma - Maravi - Marka -Masa - Masaesyle - Massa - Massyle - Matakam - Maure - Mau - Mbala - Mbanza - Mbembé - Mbété - Mbiré - Mbolé - Mbudza - Mbugu - Mbula - Mbum - Mbun - Mbunga - Mbukushu -Mbuti - Mdumbo - Méké - Mendé - Métoko - Mijikenda - Minianka - Moba - Mondari - Mongo - Mono - Montol - Mossi - Motembo - Moundang - Mozabite - Mpongwé - Mrazig - Msalala -Mumuye - Mundu - Mvai – Mwéra
N
Nafana - Nago - Nalu - Nama - Namba - Nandi - Naudemba - Ndébélé - Ndembu - Ndob - Ndogo - Ndombé - Ndut - Néyo - Ngala - Ngandu - Ngbaka - Ngbandi - Ngiri - Ngombé - Ngondé -Ngoni - Nguni - Ngwa - Ngwato - Njamus - Njembo - Njemps - Nkolé - Nkoya - Nsapo-Nsapo - Ntunu - Nuba - Nuer - Numides - Nunuma - Nupé - Nyai - Nyakyusa - Nyamwezi - Nyanga -Nyanja - Nyassa - Nyemba - Nyoro - Nzakara - Nzaman - Nzema – Nzimu
O
Ogoni - Ogowé - Okah - Onitsha - Oromas - Ovimbundos - Oyo – Omo
P
Papel - Paré - Pédi - Pendé - Péré - Peuls - Pogoro - Pomo - Pondo - Poto - Punu – Pygmée
Q

R
Rendilé - Rifain - Rimaibé - Rukuba – Rwanda
S
Sagara - Sakata - Samburu - Samia - Samo - Sandawé - Sanga - Sangu - Sankura - Sapo - Sara - Sarwa - Séké - Sélé - Séna - Sengélé - Sénoufos - Séré - Sérères - Séréré - Shaigiya -Shambala - Shankadi - Shashi - Shinshé - Shira - Shona - Sidamo - Sisala - So - Soga - Soko - Somalis - Somba - Somono - Songo - Songyé - Songhai - Soninkés - Sonrhaïs - Sotho -Soussou - Suázis - Subia - Suku - Sukuma - Sundi – Swahili
T
Tabwa - Taita - Tallensi - Tamberma - Tanga - Tarok - Teita - Téké - Tellem - Tem - Temnes - Tendé - Tétéla - Thonga - Tigray-Tigrinya - Tikar - Tiv - Tlaping - Togbo - Toka - Tonga -Topoké - Totéla - Touaregs - Toucouleurs - Toupouri - Tswana - Turka - Turkana - Tura - Turu - Turumbu - Tusyan – Tútsis
U
Ukuambi - Unga - Ura - Urhobo – Uyanga
V
Vaï - Venda - Véré - Vezo - Vili – Viyé
W
Waja - War - Wé - Wéé - Wéweebé - Widekum - Wobé - Wodaabe - Wolof - Wogos – Wuum
X
Xhosa
Y
Yakoma - Yangéré - Yaka - Yako - Yauré - Yombé - Yanzi – Yoruba
Z
Zandé - Zarma - Zaramo - Zayané - Zerma - Zigula - Zimba - Zinza - Zulus


O povo da África

O continente africano é hoje o habitat de muitos grupos diferentes de pessoas com cultura e histórias estabelecidas na terra ao longo de vários séculos. Um povo de um vasto leque de características fenotípicas, indígena e estrangeira para o continente, de origens diversas, bem como vários traços culturais, comuns, traços artísticos variando em semelhança. As distinções dentro do próprio continente africano, como os climas diferentes em todo o continente criaram a diversidade em estilos de vida entre os seus habitantes dentro dos seus desertos e selvas, em relação também a população africana que vive em cidades modernas através do continente.

terça-feira, novembro 29

epidemias Africanas

As doenças na África causam polêmicas infinitas por todo o mundo. Sabemos que elas não são um problema exclusivamente de saúde, elas estão associadas a outros setores sociais. Parte desses problemas tem a ver com a pobreza e ignorância e a resposta passa também pela educação, transparência e boa forma de governar.
Epidemias tornam a África um continente doente Aids, tuberculose e malária: três grandes doenças que continuam matando aos poucos, com a indiferença como única reação, e destruindo as forças da África subdesenvolvida. Os chefes de Estado africanos, reunidos na Cúpula de Abuja (Nigéria), nos dias 26 e 27 de abril, por iniciativa da Organização da Unidade Africana (OUA), deverão tomar medidas firmes para combater estas doenças e para garantir o futuro da população de seus países. Na ocasião, o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, fará uma convocação de mobilização contra a aids.

Trata-se de transformar uma esperança em realidade, depois que 39 empresas farmacêuticas desistiram de uma queixa judicial apresentada contra o governo sul-africano para impedir a aplicação de uma lei destinada a permitir a venda de medicamentos genéricos baratos na África do Sul, país que tem 4,7 milhões de pessoas infectadas pelo vírus da Aids.

Outro dois desafios que os governos terão que enfrentar é a luta contra a malária, doença transmitida por mosquitos, que mata um milhão de pessoas no mundo por ano, 90% delas na África.

A cúpula de Abuja vai abordar ainda o problema da tuberculose, que forma junto com a Aids uma "dupla infernal". Estima-se que o número de casos desta doença contagiosa vai dobrar na África nos próximos dez anos, segundo pesquisa da ONUSIDA e da Organização Mundial de Saúde (OMS). O motivo desta previsão pessimista é a crescente propagação do HIV e o insuficiente financiamento das estratégias de tratamentos da tuberculose.

Em 1999, dois terços dos dois milhões de novos casos de tuberculose eram pessoas infectadas pelo HIV. Calcula-se que em 2005 haverá 3,3 milhões de novos casos de tuberculose, número que vai aumentar rapidamente até atingir quatro milhões, afirmam as duas agências da ONU.

A África é o continente mais afetado pela aids, com 25,3 milhões de pessoas infectadas em 2000, do total de 36 milhões no mundo. Além disso, nos países ricos, graças aos novos tratamentos, a aids não significa uma sentença de morte. Na África, a síndrome de imunodeficiência é a causa de uma em cada cinco mortes, a imensa maioria da população não se beneficiou nunca sequer do AZT, o antiviral mais antigo, que permite reduzir a transmissão do vírus de grávidas para seus filhos.

Entretanto, a África sofre ainda de outros males: controle insuficiente da qualidade dos medicamentos, o que permite a venda de falsos remédios. Há ainda a desnutrição, a persistência do vírus da poliomielite, problemas de higiene e de acesso à água potável. "A propagação do cólera e outras doenças entéricas se deve à falta de água potável", segundo a especialista norte-americano Stephen Morse.

A África continua sendo também território favorável à propagação de outras doenças que matam, como a hepatite virótica tipo B, que causa câncer no fígado e que, como a aids, é transmitida pelo sangue, nas relações sexuais e na gravidez.

A febre amarela continua causando estragos também, apesar da existência de uma vacina há muito tempo. Sem falar em outras febres hemorrágicas, como o Ebola e Lassa.

Finalmente, a volta da doença do sono, transmitida pela mosca tse-tsé, ameaça mais de 60 milhões de pessoas nos 36 países africanos, onde muitos morrem sem sequer ter um diagnóstico.