Cafés mais famosos da EUROPA!

Café Turismo


Sentar à mesa numa calçada qualquer da Europa, abrir o jornal (ou revista, ou livro) e pedir um café deveria ser quase uma obrigação turística. Nada melhor para entrar no ritmo local que observar as pessoas em seu cotidiano ir e vir. Agora imagine se à mesma mesa, naquela mesma calçada, tomaram o mesmíssimo café personalidades que mudaram a História.

Cabaret Voltaire em Zurique

O Cabaret Voltaire inaugurou o movime nto do Dadaísmo

História - Ao abrir as portas, em fevereiro de 1916, o Cabaret Voltaireinaugurou um dos movimentos artísticos mais importantes da história: oDadaísmo. Quase 90 anos depois, em 2004, o Cabaret Voltaire foi reformado e reabriu graças aos esforços dos simpatizantes do Dada, no melh

or estilo da época, para receber artistas e turistas. Personagens - Hugo Ball, Emmy Hennings, Hans Arp, Tristan Tzar

a e Marcel Janco se encontravam

pelas ruas de Zurique até criarem seu próprio espaço, inspirados em Voltaire. A ideia era ter um palco para poesia, música e arte, mas virou café. Menu - Comidinhas rápidas, como salada e diferentes canapés, completam a experiên

cia no local. Mais um café ou uma taça de vinho. Detalhes - O Voltaire é também um centro cultural ativo, que apresenta de exposições históricas a performances alternativas. E tem até uma buti

que de roupas e acessórios. Contato - Spiegelgasse, 1. Terça a sábado, até meia-noite; domingo até 19h.

Café Louvre em Praga

Franz Kafka e Albert Einstein já passaram pelas mesas do Café Louvre

História - Pela escada de

mármore que você usa agora para subir ao salão principal do Café Louvre passaram, no início do século 20, intelectuais de renome. O local era ponto de encontro desses jovens e acabou sendo fechado pelos comunistas em 1948. A vida só voltou em 1992, quando tudo foi reconstruído no estilo de 1930. Personagens - Franz Kafka era habitué e um tal Albert Einstein não saía de lá durante sua estada em Praga, entre 1911 e 1912. Ali também foram criadas muitas associações, como o Pen Club dos irmãos Capek, em 1925. Menu - A casa tem um impressionante

menu de cafés. Mas se der vontade de comer bem, há opções de sopas (como a d

e cebola com queijo), saladas, sanduíches e especialidades tipo o goulash. Detalhes - Para entreter os clientes, revistas e jornais do dia ficam pendurados em cabides espalhados pelo salão. O café, de ambiente superclássi

co, tem ainda mesas de bilhar, além de áreas e

specíficas para quem gosta de jogar xadrez e dominó.

Cafés históricos em Paris, Lisboa e Veneza

Pelo Café de Flore passaram personalidades como Sartre, Albert Camus e Picasso

Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir, por exemplo, eram figurinhas carimbadas do Café de Flore, em Saint-Germain-des-Près, em Paris, região que testemunhou o nascimento do Surrealismo. Ainda na Cidade-Luz, bem na frente da Ópera, o Café de La Paix tornou

-se bem falado por ter sempre um músico famoso entre seus clientes, g

ente do nível de Giuseppe Verdi. O lugar foi projetado pelo arquiteto Charles Garnier, há mais de 140 anos, no térreo do Grand Hotel.

Café do Florian já recebeu Lord Byron, Goethe, Charles Dickens e Marcel Proust

Nas cadeiras do Florian, na Praça São Marcos, na cidade italiana de Veneza, sentaram escritores como Lord Byron, Marcel Proust e Charles Dickens.

Fernando Pessoa escolheu o café A Brasileira para passar as suas tardes

Na capital portuguesa, Fernando Pessoa escolheu o A Brasileira (Rua Garrett, 120), inaugurado em 1905 com a promessa de vender o "genuíno café do Brasil", para passar suas tardes. O poeta até ganhou estátua ali.